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A mostrar mensagens de junho, 2022

ETFs ganham popularidade entre investidores brasileiros

Freepik Comprar ações na bolsa é uma atividade comum para investidores com perfil agressivo, dispostos a se arriscar na busca pela melhor rentabilidade. Como esses ativos são de maior risco, a escolha costuma ser por aqueles que tendem a oferecer mais retorno financeiro. A questão é que nem sempre isso acaba acontecendo. Mas e se em vez de uma ação específica o investidor pudesse comprar um pacote de ações atrelado a um índice? Pois é esse o fundamento dos ETFs – a sigla para Exchange Trade Funds, ou simplesmente Fundos de Índice. A ideia dos ETFs é ter uma carteira montada com o objetivo de acompanhar o desempenho de uma referência em particular. “Seu funcionamento tem o foco em índices pré-determinados. Há ETFs que acompanham o Índice Bovespa, outros que acompanham os títulos públicos ancorados no IPCA. Mais recentemente, há até fundos que tentam acompanhar a performance das criptomoedas”, afirma Sanzio Cunha, trader, CEO e sócio fundador da Lotus Capital. Ele explica que, como os ET

Inflação alta derruba poder de compra, mas oferece cenário favorável a investimentos

Freepik A inflação costuma ser vista como um vilão, seu impacto é sentido principalmente na hora do consumo. Ela está presente nas prateleiras dos supermercados e das farmácias, no menu dos restaurantes, nas mensalidades escolares e em qualquer outro estabelecimento que ofereça algum produto ou serviço. O cálculo oficial da inflação no país é o IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo IBGE. O IPCA monitora mensalmente os preços de diversas categorias de consumo, como alimentos e bebidas, despesas pessoais, habitação, saúde e educação. Em maio, por exemplo, o índice da inflação foi de 0,47%, resultando num acumulado de 4,78% desde o início do ano e de 11,73% entre junho de 2021 e maio de 2022. “Esse percentual é o aumento médio dos preços brasileiros nos últimos 12 meses. Isso diminui o poder de compra do consumidor, mas esse é o lado ruim da história. A inflação alta pode também significar bons rendimentos”, explica Lucas Oliveira, da Atrio Investimentos. “Há ativos di

PL abre brecha para uso de imóvel próprio como garantia de empréstimo

Freepik O Marco Legal das Garantias de Empréstimos, projeto de lei que está em tramitação no Congresso Nacional, é um indicativo de que o consumidor terá uma chance maior de ter acesso a empréstimos e financiamentos bancários a partir de sua aprovação. Mas os riscos que se revelam à frente são bem mais preocupantes do que qualquer otimismo em torno da proposta. Por ora, segue em vigor a Lei 8.009/1990, também conhecida por Lei de Impenhorabilidade do bem de família. Essa legislação veda a penhora de imóveis próprios, exceto em alguns casos específicos. Para casos de empréstimos e financiamentos, é proibido dar a casa como garantia e, em casos de inadimplência, não existe força legal para penhorar um imóvel. É este cenário que pode se alterar se o projeto, de autoria da Presidência da República, for aprovado no Senado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. “Neste caso, o imóvel dado como garantia pode servir para dar acesso ao crédito, mas também fica exposto ao risco de penhora”,

O produto é bom, mas não vende: por que esse problema afeta muitas empresas e o que fazer para corrigir

Freepik Muitas lideranças sofrem com o mesmo problema: a empresa é bem estruturada, oferece produtos de primeira, está preparada para um atendimento de excelência, mas o cliente simplesmente não compra. O que tinha tudo para ser um sucesso transforma-se numa dor de cabeça... que custa caro. Qualquer que seja o segmento, quando esse tipo de frustração acontece, é certeza de que alguma coisa no processo está errada. O diretor de estratégia da 2DA Negócios e Territórios, Luiz Antunes, aponta o que considera o principal problema dessas empresas. “Hoje só sobrevive no mercado quem tem a capacidade de entregar o que o cliente realmente valoriza. O problema é que muitas vezes fazemos o que manda a cartilha, mas ainda não nos tornamos realmente relevantes, não chegamos lá, estamos somente entregando o básico, o mínimo. O algo a mais é o que marca. A marca sempre foi o ativo mais importante de uma empresa, e agora mais do que nunca. O produto, o relacionamento com o público, a logística, o seto

Inteligência ativa promete transformar dados em comandos para empresas

Freepik Ter um banco de dados próprio sempre foi um recurso valioso para qualquer empresa. Mas, até o momento, uma característica comum a essa ferramenta é a sua passividade. Em outras palavras, é necessário que um gerenciador humano faça a leitura e a interpretação dos números, aparentemente aleatórios, transformando-os em decisões de gestão que interferem no curso da corporação. Mas essa realidade tende a mudar. A evolução dos bancos de dados vem indicando que as decisões de gestão também sejam tomadas, ao menos em parte, pela inteligência artificial (AI), com base em métricas que entrelaçam informações históricas e atuais. É um avanço tão significativo que vem sendo chamado no mercado de inteligência ativa. “A automação das respostas é o novo estágio do business intelligence [BI]. Nesta nova etapa, os gestores e até mesmo outros colaboradores terão acesso a respostas ancoradas em dados lidos com mais rigor e num espaço de tempo menor”, analisa Maria Cristina Diez, diretora comercial