O Brasil aumentou o consumo de gás natural em 2021 em relação a 2020. No ano passado, a demanda saltou para 76 milhões de metros cúbicos por dia. No ano anterior, o consumo diário foi de “apenas” 59 milhões / dia – uma alta de 28,8%. O levantamento é da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).
A maior parte desse gás foi para a indústria, que expandiu o consumo em 15,4%, aumentando sua participação de uso em quase 40%. Já a produção absorvida pelo comércio saltou 15,5%, ao passo que o consumo residencial teve elevação de 2,7%. Isso, em particular, serve de alerta, porque o fluxo maior de gás nos lares e comércios brasileiros exige também mais segurança nas estruturas dos novos empreendimentos imobiliários.
A maioria das residências pode até restringir o uso do gás somente na cozinha, mas em muitas casas ele também é usado para aquecer o chuveiro e a própria casa com o uso de um sistema de calefação. “Não é exagero dizer que um projeto de construção civil ajuda a estabelecer parte de como será o cotidiano dos futuros usuários, seja residenciais ou comerciais. Mas isso também mostra que é importante entender o máximo possível o perfil dos proprietários para que o projeto seja elaborado em cima de suas predileções”, explica Weber Carvalho, engenheiro civil e diretor técnico da Projelet da Projelet.
Ao considerar a instalação de um sistema de abastecimento de gás, o primeiro passo, segundo Weber, é determinar quais serão os pontos de consumo. “A partir dessas informações, passa a ser necessário pensar na fonte de abastecimento e nos dutos que conduzirão o gás até cada saída. Isso consiste em projetar também as tubulações, os reguladores de pressão, os locais de ventilação, entre outros itens obrigatórios para esse tipo de fonte de energia, obedecendo a todas as normas técnicas”, orienta o engenheiro.
Esse procedimento passa ainda pela escolha dos materiais. Há muitas opções no mercado no que se refere à tubulação, por exemplo, como a liga de alumínio, o cobre e o aço inoxidável. Uma alternativa barata e mais recente também é o PEX, sigla de polietileno reticulado, que oferece mais flexibilidade (reduzindo a necessidade de conexões) e que pode ser usado para conduzir água quente e fria, sendo uma opção interessante para alimentar o sistema de água, de ar condicionado e de gás.
“O principal foco na instalação do sistema deve ser na eliminação de qualquer risco de vazamento. Mas as normas relativas ao sistema de gás atuam tanto na prevenção quanto na necessidade de remediação. No caso dos ambientes residenciais, todas as orientações estão na NBR 15526, enquanto as instruções para o consumo comercial e industrial estão na NBR 15358”, orienta Weber.
“Alguns dos cuidados nesse sentido envolvem a ventilação, os níveis de proteção, as distâncias entre diferentes materiais, válvulas de bloqueio automático, localização de dispositivos, entre outros. Por isso, a instalação deve ser feita por profissionais adequados, que reúnem experiência e expertise para lidar com os riscos que um projeto assim exige. Mais do que o consumo inteligente, a segurança deve estar à frente do planejamento”, recomenda o diretor técnico da Projelet.
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